quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Produtores associados da Cooperativa Jardins e Secretário de Agricultura de Japaratuba visitam o experimento do projeto de Intensificação Ecológica instalado na H DANTAS.

No dia 03 de outubro de 2013, 09 produtores associados da Cooperativa Jardins e o Secretário de Agricultura de Japatuba, SE, visitaram o experimento Utilização de resíduos de coqueiro como estratégia para redução do volume da água de irrigação aplicado nos coqueirais de anão verde nos Tabuleiros Costeiros”, instalado na Empresa H Dantas localizada no Platô de Neópolis. Estiveram presentes na visita os pesquisadores Fernando Cintra, responsável pela atividade e Carlos Martins, líder do projeto.
Todos foram recepcionados por Hildeberto Barbosa dos Santos, responsável técnico pela propriedade o qual apresentou diversos processos do sistema de produção de coqueiro anão. Foi discutido intensamente o método de controle de ácaro: produtos utilizados, dosagem e forma de aplicação, com ênfase na plataforma utilizada a qual se encontrava em plena atividade durante a visita. Outro processo apresentado e discutido foi o método de colheita utilizado, desenvolvido pela propriedade, o qual foi demonstrado para todos os presentes. Dando continuidade ao roteiro, o grupo passou pelo viveiro quando foram discutidos os cuidados para a instalação do viveiro e preparação das covas de plantio.
Após esta discussão inicial o grupo foi conduzido para o experimento onde foram apresentados os tratamentos. As discussões estiveram relacionadas ao efeito dos tratamentos na conservação da umidade, na economia de água, e nas facilidades e/ou dificuldades para sua utilização nos sistema de produção de coco. O Líder do projeto fez rápida apresentação do projeto e cada um dos tratamentos de cobertura do solo foi visitado gerando varias discussões e opiniões sobre o mesmo.
A visita se encerrou na sede da propriedade quando todos os presentes, “sedentos”, amenizaram sua vontade por água de coco, gentilmente ofertada pela empresa.
A seguir alguns momentos registrados em fotos:



Figura 1 - Processo utilizado na H Dantas para colheita dos cachos


Figura 2 – O grupo durante a visita
Figura 3 - O Grupo ouvindo as explicações do Líder do Projeto sobre o mesmo


Figura 4 – Grupo ao final da visita, na sede da H Dantas, após ter matado a sede com água de

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DIVULGAÇÃO DO PROJETO SEIFRUT DA INTENSIFICAÇÃO ECOLÓGICA NO SUL DO BRASIL





Foi realizada uma palestra sobre INTENSIFICAÇÃO ECOLÓGICA DA AGRICULTURA na Semana Acadêmica da Agronomia da Universidade Federal da Unipampa, Campus de Itaqui, no Rio Grande do Sul. Com o tema  “Inovação Agropecuária no Crescimento Rural"  o evento foi realizado de  3 a 6 de setembro de 2013. Na oportunidade, os acadêmicos e interessados em geral puderam constatar e discutir a respeito dos conceitos e bases da Intensificação Ecológica como proposta de sistema produtivo, bem como tomaram conhecimento do projeto SEIFRUT que vem sendo realizado na região Norte e Nordeste do País com as culturas do Coco e Citros. Na ocasião a palestra foi realizada pesquisador Carlos Roberto Martins, líder do projeto.
 Figura 1: Coordenador do projeto Carlos. R. Martins

 Figura 2: Participantes da palestra

Figura 3: comissão organizadora do evento juntamente com palestrante Carlos R. Martins  da Embrapa e Dirceu Agostinetto da  UFPEL.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cursos e workshop sobre produção sustentável de alimentos

Quatro cursos e um workshop sobre produção sustentável de alimentos vão movimentar o município de Parnaíba, a 348 quilômetros ao norte de Teresina, este mês. Os cursos, no dia 18, serão desenvolvidos no auditório da Universidade Federal do Piauí e na Unidade de Execução de Pesquisa da Embrapa Meio-Norte. O workshop acontece nos dias 19 e 20, na UFPI.

As inscrições estão sendo feitas nesta página. É só clicar no banner Produção Sustentável de Alimentos. Para efetivar a inscrição, é necessário efetuar o pagamento da taxa de R$ 30,00 para palestras + curso OU R$ 20,00 somente palestras. O pagamento é feito através de depósito bancário na conta 309.729-3, Agência 4557-8, Variação 01, do Banco do Brasil.

Professores e pesquisadores tarimbados do Nordeste, São Paulo e Rio Grande do Sul participarão dos eventos como palestrantes. São especialistas em agroecologia, serviços ecossistêmicos, externalidades da agricultura, e em métodos de mensuração da sustentabilidade dos sistemas agrícolas.

A pesquisadora Janaína Kimpara, uma das organizadoras, diz que os eventos buscam “o intercâmbio e a discussão dos resultados de pesquisas e tendências mundiais em produção sustentável de alimentos”. Ela destaca o fortalecimento de grupos de pesquisa em agroecologia e a intensificação ecológica em sistemas de produção de alimentos, como um dos objetivos centrais dos eventos.

Além de Janaína Kimpara, são organizadores dos eventos os pesquisadores Ueliton Messias e Carolina Araújo, da Embrapa Meio-Norte. Cursos e workshop são uma realização da Embrapa com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Piauí – FAPEPI, Prefeitura de Parnaíba, UFPI, Leite Longá e Embrapa Cocais.

Fernando Sinimbu – Jornalista (654 MTb/PI)
86 – 3089-9118
fernando.sinimbu@embrapa.br

MONTAGEM DO EXPERIMENTO DE CONTROLE ALTERNATIVO DA BROCA-DO-ESTIPE-DO-COQUEIRO COM MISTURA SELANTE

O experimento de controle alternativo da broca-do-estipe Rhinostomus barbirostris está ligado ao PA05 “Alternativas ecológicas de manejo de pragas e doenças do coqueiro” do projeto MP2 “Sistemas de Produção ecologicamente intensivos de coco e citros (SEIP)” e foi montado nos dias 20 e 21 agosto de 2013 na fazenda H Dantas, em Neópolis – SE, em área altamente atacada pela broca-do-estipe. Plantas com estipes contendo orifícios ativos (identificados pela liberação contínua de serragem de seu interior ocasionado pela alimentação de larvas da broca-do-estipe) foram selecionadas para o experimento (Figura 1).
Figura 1- Estipe de coqueiro contendo orifícios ativos da broca-do-estipe.
A mistura selante consistiu de cimento + cal + cola (Figura 2) nas seguintes proporções para 5 L de água: 5:2:0,5 (tratamento 1), 4:2:0,5 (tratamento 2), 3:2:0,5 (tratamento 3), sem aplicação (tratamento 4 - testemunha).
Figura 2- Preparo da mistura selante com cimento + cal + cola.
Cada repetição consistiu de uma planta tratada com os diferentes tratamentos a uma altura de 2 m de modo a permitir o tratamento da área de maior infestação da broca-do-estipe (Figura 3). As plantas foram tratadas e após a secagem (cerca de 30 minutos) foi realizada uma demão para permitir a formação de uma camada protetora no estipe para possível impedimento da saída de adultos da broca-do-estipe. 

Figura 3- Aplicação da mistura de cimento + cal + cola em estipe de coqueiro.

Os estipes tratados e não tratados (testemunha) foram envoltos por uma tela de plástica monofilada tipo mosquiteiro fixada com o auxílio de grampos na região dos 2m tratados para o aprisionamento de adultos da broca-do-estipe que emergirem dos estipes (Figura 4).
Figura 4- Colocação de tela ao redor do estipe.
Serão realizadas contagens do número de adultos que emergirem dos estipes a intervalos regulares de pelo menos 15 dias permitindo a avaliação das misturas quanto à proteção do estipe à saída de adultos (barreira física). 
Equipe (sentido horário): Samara dos Santos (Estagiária CPATC/ UEP), Aldomario Negrisoli (CPATC/ UEP), Shênia Silva (CPATC), Adenir Teodoro (CPATC), Jhonatan Neves (Mestrando UFAL/ CPATC/ UEP).



 

terça-feira, 16 de julho de 2013

II SEIFRUT aconteceu em Salvador-BA

A Embrapa Tabuleiros Costeiros em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz da Almas – Ba, e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) juntamente com a Emdagro- Sergipe realizaram no dia 04 de julho de 2013 o II Seminário sobre Intensificação Ecológica de Fruticultura (SEIFRUT) e a 2ª Reunião do Comitê Gestor do Projeto SEIFRUT. O evento contou com a participação de pesquisadores da Embrapa, EBDA, Emdagro, UFRB, ADAB, IFBA e interessados no tema.
O encontro abordou diversos temas ligados a intensificação ecológica da fruticultura, que integra o projeto (Macro Programa 2 da Embrapa), tendo como objetivo gerar, desenvolver e adaptar conhecimentos e tecnologias para a intensificação ecológica dos pomares além de propor sistemas de produção de coco e citros que favoreçam práticas e manejos que maximizem os serviços ecossistêmicos, enquanto asseguram bons níveis de produtividade.




quinta-feira, 27 de junho de 2013

Desempenho econômico e ambiental de sistemas consorciados à base de citros e/ou coqueiros nos Tabuleiros Costeiros.

Esta atividade está ligada ao PA 2 de Manejo cultural para intensificação ecológica de frutíferas em Tabuleiros Costeiros.

Equipe Inicial: Carlos R. Martins, Inácio de Barros (CPATC);- Geraldo Stachetti Rodrigues (CNPMA); Luiz Mário Santos da Silva (Emdagro);  Auro Conceição de Andrade (Emdagro);  Elizabeth Denise Campos (Emdagro); Marcelo Esteves (UFS), EBDA

Objetivo  
Avaliar o desempenho econômico e ambiental de sistemas de produção consorciados de citros  e ou coqueiros através de indicadores, visando seleção de associações com melhor desempenho nos TCs.


            No dia 20 de julho iniciamos através de visitas técnicas a identificação de algumas propriedades citrícolas com perfil da consorciação para que possamos, em breve realizar as atividades programadas.

Visão de propriedade citrícola consorciada com Mandioca

Visão de propriedade citrícola consorciada com Milho

quinta-feira, 20 de junho de 2013

“Utilização de resíduos de coqueiro como estratégia para redução do volume da água de irrigação aplicado nos coqueirais de anão verde nos tabuleiros costeiros”

 Responsáveis pela atividade: Fernando Luis Dultra Cintra, Ronaldo Souza Resende, Edson Patto Pacheco
Instituições parceiras: Embrapa Tabuleiros Costeiros, Empresa H DANTAS, Platô de Neópolis-SE e a Empresa Aurantiaca, Conde-BA.

Objetivo da atividade: reduzir o volume de água de irrigação em uso nos coqueirais tendo como compensação a cobertura do solo com resíduos de coqueiro e biomantas feitas a partir da fibra do coqueiro.
Ganhos ecológicos e/ou ambientais: redução do volume de água utilizado na irrigação dos coqueirais, aproveitamento dos resíduos dos coqueirais, melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, reciclagem dos nutrientes.
Relato do experimento em 18 de junho de 2013
Todas as atividades relacionadas às coberturas vegetais foram finalizadas estando pendente apenas os tratamentos de irrigação as quais serão implnatados até o final do período chuvoso.
A seguir fotos dos tratamentos implantados

Biomanta em 50% da área do coroamento (4m x 2,4m)

Mulch com folhas de coqueiro(pedaços de 50 cm) em 100% da área do coroamento



Mulch em 50% da área do coroamento


O Técnico Raimundo Rocha treina a estagiária Iara a realizar avaliações de produção (número de frutos da folha 14) e de desenvolvimento (número de folhas vivas e mortas).

Visão geral do tratamento com biomanta em 100% do coroamento (área de 4m x 4,8m)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Relato do início da implantação da atividade “Utilização de resíduos de coqueiro como estratégia para redução do volume da água de irrigação aplicado nos coqueirais de anão verde nos tabuleiros costeiros”

Esta atividade tem como responsáveis: Fernando Luis Dultra Cintra, Ronaldo Souza Resende, Edson Patto Pacheco e como Instituições parceiras: Empresa H DANTAS, Platô de Neópolis-SE e a Empresa Aurantiaca, Conde-BA.

O objetivo da atividade é reduzir o volume de água de irrigação em uso nos coqueirais tendo como compensação a cobertura do solo com resíduos de coqueiro e biomantas feitas a partir da fibra do coqueiro.
Tem como expectativa de ganhos ecológicos e/ou Ambientais, a redução do volume de água utilizado na irrigação dos coqueirais, o aproveitamento dos resíduos dos coqueirais  reduzindo apoluição do meio ambiente, a melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo e a reciclagem dos nutrientes..

Metodologia: O experimento está sendo implantado no Distrito de Irrigação Platô de Neópolis, na Empresa H DANTAS. O coqueiro anão verde com 12 anos de idade está implantado no espaçamento 8,0 x 8,0 x 8,0 m, com 180 plantas por hectare; o sistema de irrigação será o de microaspersão com dois emissores  e o esquema experimental utilizado é o de blocos ao acaso com 03 repetições e 05 plantas úteis por parcela.
Tratamentos: Irrigação com 200 litros de água dia-1, 2) Irrigação convencional (150 l de água dia-1),  3)Irrigação reduzida (100 l de água dia-1), 4) Irrigação reduzida (50 l de água dia-1), 5) 100 l de água dia-1 + mulch com palha de coqueiro em 50 % da área do coroamento, 6) 100 l de água dia-1 + mulch com palha de coqueiro em 100% da área do coroamento, 7)  50 l de água dia-1 + mulch com palha de coqueiro em 50 % da área do coroamento, 8)  50 l de água dia-1 + mulch com palha de coqueiro em 100% da área do coroamento, 9)100 l de água dia-1 + biomanta de fibra integral (100%), 10) 100 l de água dia-1 + biomanta de fibra parcial (50 %), 11) 50 l de água dia-1 + biomanta de fibra integral (100%), 12) 50 l de água dia-1 + biomanta de fibra parcial (50 %)
Relato da Implantação: Foram instalados todos os tratamentos com biomantas (fotos 1, 2 e 3), e estão em curso os tratamentos com mulch. O sistema de irrigação e os equipamentos para monitoramento da umidade serão implantados até o final de agosto, isto porque, durante este período, não se faz irrigação na área.
Detalhes do tratamento com mulch: O mulch utilizado é constituído por camadas de palha de coqueiro cortada em pedaços de mais ou menos 50 cm, aplicado em 50 % na zona do coroamento e em 100 % da zona do coroamento. Serão utilizados 3,24 m3 e 6,48 m3 nas coberturas 50 % e 100 %, respectivamente. A altura média do mulch é de 0,10 m.
Biomanta de fibra de coco: Foram utilizadas biomantas produzidas pela empresa Aurantiaca, Conde, BA. As biomantas têm diagramatura de 800g por m2, altura aproximada de 2 cm e dimensões de 4m x 2,4m nos tratamentos com cobertura de 50 % da área do coroamento e 4m x 4,8m nos tratamentos 100 % de cobertura da área 

Foto 1.  Biomantas em 100 % da área do coroamento

Foto 2. Biomantas em 50 % da área do coroamento

Foto 3. Detalhe da aplicação da biomanta por funcionários da H DANTAS na área experimental


terça-feira, 28 de maio de 2013

VISITA TÉCNICA E REUNIÃO DE INTEGRANTES DO PA 4 “ALTERNATIVAS DE MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS PARA A INTENSIFICAÇÃO ECOLÓGICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CITROS” NO CAMPO EXPERIMENTAL DE UMBAÚBA (CEU) EM 21 e 22/05/2013.



Experimento de citros – ações do PA4 projeto intensificação ecológica




Participaram do evento pesquisadores, bolsistas e estagiários da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Emdagro, Instituto Federal de Sergipe: Adenir Teodoro (CPATC), Antonio Alberto (CNPMF), Antonio Nascimento (CNPMF), Áureo Conceição Andrade (Emdagro), Carlos Martins (CPATC), Dulce Warwick (CPATC), Emanuel Abreu (CNPMF), Glênia  (Emdagro), Hermes Peixoto (CNPMF), Josene Negreiros (IC/ CNPMF), Marcelo Mendonça (Emdagro), Marcos Paulo (Emdagro), Viviane Talamini (CPATC), Wasllen Santos (IFS) entre outros participantes
 Na dia 21/05/2013 ocasião foi realizada uma visita técnica ao campo experimental de Umbaúba (Antônio Alberto, Antonio Nascimento  e Hermes Peixoto do CNPMF) com objetivo de  fazer uma avaliação do progresso dos sintomas de CVC, após a visita de 26 a 26 de fev. 2013. Também teve o intuito de instalar um experimento com PFC – podridão floral dos citros.
            No dia 22/05/2013 ocorreu a reunião com os integrantes do PA04 para discutir as atividades de pesquisa que estão sendo e  que também serão realizadas no Campo Experimental de Umbaúba (CEU) e em Sergipe. Na ocasião houve a discussão das atividades do PA 04:
Atividade 01- Levantamento de cigarrinhas de xilema vetoras do CVC e prospecção de fungos entomopatogênicos em áreas sob diferentes tratos culturais
Responsável: Antonio Nascimento
 Atividade 02- Integração de métodos de controle químico e biológico da podridão floral dos citros (PFC)
Responsável: Antonio Alberto.
 Atividade 03- Avaliação da incidência e severidade de insetos-praga e doenças em combinações copa x porta enxerto (Diaphorina citri e cigarrinhas de xilema)
Responsável: Hermes Peixoto
 Atividade 04- Estudo da flutuação e da dinâmica populacional do vetor do HLB- D. citri em áreas com diferentes manejos culturais
Responsável: Antonio Nascimento
 O destaque nesta atividade é participação de Marcelo Mendonça, que fez uma breve apresentação das avaliações do psilídio que serão realizadas em municípios de Sergipe com o apoio da Emdagro (Maria Aparecida, Marcos Paulo, Glênia, técnicos de campo, Ana Gorete- bolsista). O monitoramento do psilídio será realizado com armadilhas adesivas amarelas colocadas em pomares próximos à BR 101 e paralelamente a mesma em 18 propriedades com diferentes manejos culturais.


4 - Ações acordadas durante a reunião
4.1- Contratação de bolsista
Ficou acordado com Antonio Nascimento a transferência do bolsista de nível médio Wasllen Santos para o CNPMF a partir de julho de 2013 para auxiliar nos experimentos do PA 04. Atualmente o bolsista possui bolsa de outro PA.
4.2- Viagem a Cruz das Almas
Ficou acertado que Ana Gorete (bolsista do Pesquisador Marcelo Mendonça),  Wasllen Santos  irão ao CNPMF no final de junho/ início de julho para treinamento no reconhecimento de cigarrinhas, psilídio-parasitoide. Marcelo Mendonça acompanhará os bolsistas na viagem.
A reunião se encerrou às 12hs:20 min com o retorno das equipes as suas cidades de origem.




sexta-feira, 24 de maio de 2013

II Seminário Sobre Intensificação Ecológica da Fruticultura.



Intensificação Ecológica da Agricultura - Sistemas de Produção Ecologicamente Intensivos(SEI)


As perspectivas sugerem que a agricultura passará por uma revolução nos processos produtivos. O modelo produtivista tem mostrado seus limites quanto ao uso insustentável de recursos naturais e impactos negativos, já a população mundial deverá chegar a 9 bilhões em 2050, dobrando a demanda por alimentos hortifrutícolas. O desafio é o de atender a uma demanda crescente por frutos, sem aumentar a área cultivada e de forma sustentável.
 A intensificação ecológica da agricultura através de Sistemas de Produção Ecologicamente Intensivos(SEI) buscam criar condições para que os mecanismos naturais dos ecossistemas sejam intensificados em vez de se subsidiar diretamente a produção com insumos. Não exclui o uso de fertilizantes e pesticidas, mas estes são praticados de forma racional, apenas em complemento práticas agroecológicas a fim de garantir ganhos na qualidade ambiental sem comprometer a lucratividade.
Os SEIs diferenciam-se da produção integrada e orgânica, primeiramente, por não exigirem certificação e normatização e não excluir o uso de nenhuma tecnologia ou produto. Mas, principalmente, fundamentam-se nas funcionalidades ecológicas e nas regulações biológicas para o manejo dos agroecossistemas. Eles requerem, por conseguinte, uma intensificação e diversificação da base de conhecimentos, uma integração com princípios agroecológicos. Por essa razão, os SEIs tem uma vocação especial para promover a sustentabilidade em sistemas de cultivo altamente tecnificados.
Tendo em vista as características e a perspectivas de evolução das culturas do coco e dos citros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil,  várias instituições vem trabalhando num projeto de pesquisa com sistema de produção ecológica intensiva de coco e citros, os SEIs apresentam-se como uma opção de primeira escolha como forma de promover o desenvolvimento sustentável dessas culturas, garantindo altos níveis de rendimentos, reduzindo ou mesmo eliminando as externalidades negativas e, ainda, promovendo a geração de serviços ambientais.